Era chegado o ocaso, que subitamente percebi através da janela, debuxado sobre um céu acinzentado, cuja monotonia foi quebrada por pequenas nuvens de algodão e fragmentos de gaze já usados pelas cores do dia que se esvaia suavemente, debruado por singela barra róseo lilás. Aos poucos tudo se tornava silenciosamente uniforme...já não mais tons do diverso verdejados, já não mais pássaros coloridos nem córregos languidamente escorridos sobre as pedras; aventuravam-se timidamente pássaros noturnos; cactos e dendezeiros ainda nele se recortavam. A paisagem emudeceu integrada e conivente com o Universo. A vida se apazigua e silencia... Não houve agonia do sol no parto da noite. Não mais necessidade de pensar, fez-se noite no sertão e em mim também.
Este espaço foi criado para me aproximar das pessoas que têm interesse pela poética, como um mundo de possibilidades a ser conhecido, inclusive, relacionando-o com as chamadas "exatas", que, veremos, não são tão exatas assim. Contém o meu pensar sobre cultura, ciência e sua relação com o mundo, e a chance de um olhar mais amplo sobre ele e suas questões. Está aberto aos comentários, às opiniões divergentes, às discussões e a tudo que nos permita essa amplitude.
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De início, evidentemente, nos reportaremos ao período histórico do Brasil Colonial, situado entre 1500-1822, que se refere à invasão do ter...
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Embora esteja um pouco atrasada nas postagens - e peço desculpas -, não deixei de pensar, de escrever, mas...é Carnaval... Ainda que, pessoa...
2 comentários:
Magnífico Cristalina, nem eu mesmo poderia escrever assim de lindo.
Adorei, gostei muito.
Digno de ti. Acho que se te parece mais do que tu imaginas.
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Besos,
El Capitán.-
Obrigada. Destaque para: "nem eu mesmo poderia escrever assim de lindo..." auto estima em ascensão...rsss
Humildemente,
Guacira.
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