segunda-feira, janeiro 13, 2025

Estética do meu discurso (Eterno transitório; refleções, casos, excertos encontrado na Amazon.com em impresso e E-book)

 

O meu interesse em relação à Literatura, é tentar entender (e desvendar)o que chamaria de mistérios;  uma compreensão muito pessoal, intima mesmo, do que sobrevive sem ter sido dito, porque o interdiscurso só se constitui a partir de outro que já existe, e pode ser descoberto através da exposição, que pode ser diferente para cada explorador, a depender da sua percepção, história, interesses e memórias; aqui, poderia invocar os postulados da Semiótica, que, transitando em todos os espaços, evidencia sua capacidade de estabelecer e entender as relações existentes entre representado e representante, e, em sendo assim, não posso submeter minha liberdade pessoal à cânones, sejam quais forem eles, mesmo que acadêmicos. Um interdiscurso carrega em si outros discursos, já ditos ou ainda por serem produzidos, podendo ocorrer por apropriação de ideias já expressas num texto.

Um texto literário, como criação, referindo-me ao “não dito”, em que são expressas compreensões de mundo e experiências pessoais, é tão plástico quanto uma pintura, um desenho e, dessa forma, como esses, sobrevive a partir da compreensão do leitor, que o interpreta, por se tratar de percepção, o que é subjetivo, porque, como já referido, estarão presentes elementos da sua experiência, da sua história, da sua memória, inclusive, porque a memória fala em outro lugar, tornando  o já dito um discurso móvel e sem fronteiras. Quando deixo escorregar o pincel sobre a tela, embora tenha uma ideia inicial do que penso pintar, não tenho total controle sobre o resultado final... muitas vezes o pincel é arrebatado e o trabalho escapa à minha determinação. Assim é o ato de se expressar escrevendo; a Literatura, diferentemente de um texto acadêmico, é simbolista, metafórica, carregada de subjetividade, de representações, do que está submerso em nós. Escrevo, para me expressar, para me fazer representar em meu tempo humano, para deleite pessoal  e, quem sabe, estimular a percepção do interdiscurso em quem me lê, não havendo ai, desejo nem obrigação de legitimar qualquer coisa, nem na relação do discurso e interdiscurso, até porque, posso ser lida por uma diversidade tão grande de pessoas, com histórias pessoais, ideologias e memórias tão diversas, em momentos sociais, políticos e históricos também tão diversos, que o “já dito” vai se ressignificando sem controle, para que o discurso faça sentido. O meu trabalho pode ser lido por qualquer público, inclusive aquele caracterizado por alguns como iletrado, que poderá interpretá-lo segundo sua condição ou necessidade, ou entendimento do próprio texto e concepção de mundo, suas experiências, história, sua condição social, cultural e, até espiritual, uma vez que a obra, depois de publicada, depois de entregue ao público, não pertence mais ao seu autor, no sentido do domínio interpretativo e terá tantos co-autores quantos o possam ler...

Além dessa estética do discurso, no sentido mais profundo ou profano, eu também preciso expor a estética da minha percepção daquilo sobre o que escrevo.  A minha literatura carrega minhas impressões, minhas memórias subjacentes ou não, minha história pessoal, a minha fantasia, a minha música particular, tudo, aliado ao que percebo da vida, das relações, das coisas, das experiências, da paisagem, das pessoas que, às vezes, apenas passam por mim ou daquelas que cruzam o meu caminho e me afetam profundamente por instantes que poderão jamais se repetir... toda essa sinfonia, sei, tem um forte caráter de "nonsense", porque o meu discurso é móvel e impermanente, é, mesmo, imperfeito, como eu, pois nele imprimo quem sou, aliado às memória da minha história, construída pela minha experiência social. Além dessa carga social, cultural e espiritual, e meu ritmo e pausas, que vão refletir o meu sentimento naquele exato momento, assim como a dramaticidade que quero demonstrar, aliando a minha atmosfera íntima, à atmosfera externa, na tentativa de capturar ou “imprimir” aquele fragmento de tempo através do discurso, que será, entenda-se, um cenário para o interdiscurso.

 

 

Eterno transitório; ensaios (acessar e ler ou adquirir na Amazon.com)

 

Introito


A minha compreensão acerca dos seres humanos brilhantes que reencarnam na terra, é que todos têm uma missão na nova experiência: a de trazer, não só a ampliação de conhecimentos já construídos, dando um sentido a tudo o que já aconteceu, bem como descortinar novas perspectivas, entendendo que a nossa dimensão espiritual pode ter acesso a mundos inimagináveis, inclusive, auxiliados pelo avanço de tecnologias que vão surgindo, descortinando novas compreensões, para que os homens possam entender a grandiosidade da vida e da criação, e seus objetivos e finalidades.

Esses “Ensaios”, são a exposição da minha forma de identificar e apresentar conhecimentos que subjazem os textos de autores de mentes brilhantes, que, talvez, ou provavelmente, nem eles tenham sabido a origem desse saber, como possibilidade de expor teorias e conhecimentos, adquiridos em outras experiências de vidas passadas. Somos seres espirituais numa experiência carnal, que podem ser incontáveis, já que somos, temporariamente, privados de memórias conscientes, por razões explicáveis pela espiritualidade superior.

Poderia citar aqui, incontáveis exemplos dessas mentes, cuja mais recente missão na terra tenha sido nos alimentar, nos estimular, nos ensinar, através do que melhor faziam com seus talentos e experiências acumuladas, porque não estamos presos no tempo; nossa alma evolui a cada encarnação e contribui para o crescimento pessoal dos seres, e da obra da criação. Exemplos dessas mentes brilhantes: Sócrates, Nikola Tesla, Castro Alves, Santo Agostinho, Erasmo de Roterdam, René Descartes, Joana D’Arc, Martinho Lutero, Chico Xavier, Allan Kardec, entre muitos e muitos outros (conhecidos).

Isto posto, vamos rever trabalhos de autores brilhantes, e realizar novas análises, acrescentando outras percepções às que já foram feitas, com o apoio de conhecimentos inerentes à experiências vividas em outros contextos, assim como teorias, também respaldadas nos avanços da ciência, mas, principalmente, pela expansão da consciência, como uma evolução silenciosa, que se processa em nós. É mo nos libertar de prisões, como despertar de um sonho e sentir o torpor gerado por uma espécie de hibernação.

Os trabalhos aqui expostos, poderão trazer à tona compreensões passiveis de causar alguma estranheza, mas a intenção é a de evidenciar a incerteza do estabelecido já conhecido, desterritorializando fronteiras limitantes, para que sejam conhecidas as possibilidades das existências dos seres.








quarta-feira, janeiro 08, 2025

Da série Eterno transitório...impresso e E-book (Publicado na amazon.com)

          


                                                          



          Introito

 Este livro é uma homenagem a você, e sei que você sabe. É por e para você que ele foi transformado em realidade, você foi a pessoa que desde sempre percebeu a minha sensibilidade e amava meus poemas, valorizava, e me incentivava a escrever.  Você falava que eu precisava publicar; que coisas tão bonitas (na sua concepção), não podiam ficar guardadas como as pessoas costumam fazer com um diário.  Pois, aqui vai uma parte do que escrevi, tendo você como minha maior inspiração… aliás, temos dois poemas a quatro mãos, e eles estão aqui, neste livro… sei que está aqui, vendo e participando, como sempre fez, de tudo isso… vejo seu sorriso e vejo seus olhos azuis, rasos com as lágrimas que costumava enchê-los quando conversávamos sobre essas coisas que partilhávamos; só nós… Você está vivo, e sinto sua presença ainda cuidando e ainda torcendo por mim. Sabe que na terra estamos vivendo uma situação terrivelmente difícil e triste, para que tenhamos uma chance de melhorar como pessoas, e, embora por razão do seu retorno ao lar espiritual, tenha abandonado minhas atividades de escrita, hoje, recomecei a ler alguns textos, e senti vontade de retomá-las. Dê continuidade à sua vida, faça suas tarefas para cumprir o plano reencarnatório, segundo seu desejo e as orientações da espiritualidade superior. Como eu dizia, você sempre foi uma generosa fogueirinha, escondida sob uma camada sutil de cinzas, mas agora está livre e poderá se tornar uma grande e brilhante fogueira, podendo espalhar luz e calor a todos que estiverem ao seu alcance, porque sempre foi dessa forma, e nunca percebi em você nenhuma forma de preconceito, apenas muita generosidade e amor ao próximo. Nossa trajetória, juntos, foi pequena, diante das limitações carnais, mas de uma riqueza como jamais poderia imaginar merecer, embora, deva ter, de alguma forma merecido esse aprendizado, e sou grandemente grata por seu amor, e por ter partilhado de sua vida nesta dimensão..

                           

Meu novo livro, publicado na Amazon.com ´é só buscar pelo nome (título ou autor) e ler meu interessante E-book ou adquirir livro impresso.

 

 Prólogo



Os textos reunidos aqui compõem uma parte da trajetória da minha vida. Neles sou fiel à minha forma de enxergar o mundo ao meu redor, sendo o que têm em comum, além da clareza de pensamento e da natureza um tanto visionária de uma professora. Alguns foram escritos quando experimentava episódios dos mais interessantes ou engraçados aos mais esdrúxulos, como: aulas, missas, festas e reuniões de colégios e até velórios e enterros, inclusive, por ocasião de viagens feitas a propósito do meu trabalho como educadora, principalmente ao interior do estado da Bahia, onde escutava de professores e pessoas da comunidade as mais inesquecíveis prosas...

Outros, resultam de reflexões e observações acerca do meu próprio comportamento diante de fatos da vida real, ocasiões em que pude experimentar, e suportar, alguns sofrimentos e constatar a existência de momentos em que a prisão deixa de ser uma metáfora ao olhar poeta, e outros ainda, em momentos de verdadeiro estado de epifania diante do grandioso espetáculo da Criação, sendo o mar a mais eterna e transitória das realidades, em que a alma se identifica com a obra.

Essa é a minha melodia...