Peço licença...
Compus este poema quando se foi Jorge Amado, o grande poeta da prosa, com o silêncio com que uma folha se desprende do galho no outono, pousa suavemente sobre águas correntes e deixa-se levar, sem submergir...
Vai-se o poeta da prosa
sacerdote azul do candomblé
que seus tambores cala por três dias
em homenagem ao grande pai
de Gabriela
Dona Flor e Pedro Arcanjo
arrebatado por um anjo
é calado o contador
das histórias da Bahia
cai da árvore uma folha
e mais uma estrela é nascida
choram todos
Ilhéus e Itabuna
e seu amor de toda a vida
aquela
de quem há pouco o ouvimos dizer
pra mim amor se escreve com Z.
Este espaço foi criado para me aproximar das pessoas que têm interesse pela poética, como um mundo de possibilidades a ser conhecido, inclusive, relacionando-o com as chamadas "exatas", que, veremos, não são tão exatas assim. Contém o meu pensar sobre cultura, ciência e sua relação com o mundo, e a chance de um olhar mais amplo sobre ele e suas questões. Está aberto aos comentários, às opiniões divergentes, às discussões e a tudo que nos permita essa amplitude.
domingo, agosto 12, 2012
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Um comentário:
Eita menina porreta meu Deus!Humm...kkkkkkk
O Jorge dispensa qualquer comentário, muito 10 seu poema.
Bacana sua homenagem dona moça!
O Sibarita
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