Este espaço foi criado para me aproximar das pessoas que têm interesse pela poética, como um mundo de possibilidades a ser conhecido, inclusive, relacionando-o com as chamadas "exatas", que, veremos, não são tão exatas assim. Contém o meu pensar sobre cultura, ciência e sua relação com o mundo, e a chance de um olhar mais amplo sobre ele e suas questões. Está aberto aos comentários, às opiniões divergentes, às discussões e a tudo que nos permita essa amplitude.
quarta-feira, março 03, 2010
Ubiquidade (guacira maciel)
Não há melodia sem matizes
assim
obrigo-me a aceitar
a minha própria ubiquidade...
não sou sombra
não sou luz
há nesse não limite
um universo pessoal úbere
não percebido
subjetivo
límbico...
a minha própria morada
é transitória
onde eu mesma moro morro
e reacendo...
diluo-me
reencontro-me
e fujo para anular tormentos e delírios...
as palavras tintas
são corroidas pelas traças do tempo
e permaneço no compasso undívago...
então
não tenho morada
sou estrangeira em mim...
a minha alma permanece onipresente
caminhante ausente das vagas
numa complexidade indefinida
mas inexorável e definitiva...
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3 comentários:
Que lindo, Guacira...
Suas palavras sempre me surpreendem.
Parabéns!
Beijos.
Desculpe minha ausência... estive com alguns problemas no pc, ok?
E vc também deu uma sumida... espero que esteja tudo certo contigo.
Olá, querida!!
obrigada; você sempre sensível e profunda em sua percepção...
Verdade; sumimos ambas (risos).
Estive viajando a serviço (da Educação).
Beijo,
Guacira.
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