Não sou apenas uma rosa
do Oriente emerge o meu mistério
anêmona divina
cupido deu-me espinhos
que me protegem a inocência
sou taça onde as almas sorvem o líquido primordial
e se embriaga o homem
guardo em mim
o segredo do sagrado
e a volúpia do profano
na rubra entrega da carne, sangue e sexo
contida em meus perfumes
endorfina que satisfaz os mil sentidos
fêmina divina
sagrado gineceu
na alquimia ancestre
se alva
símbolo da pequena obra
se rubra
tinta pelo sangue de Afrodite
gota a gota derramado sobre seu amado
sou a Pedra Filosofal.
Este espaço foi criado para me aproximar das pessoas que têm interesse pela poética, como um mundo de possibilidades a ser conhecido, inclusive, relacionando-o com as chamadas "exatas", que, veremos, não são tão exatas assim. Contém o meu pensar sobre cultura, ciência e sua relação com o mundo, e a chance de um olhar mais amplo sobre ele e suas questões. Está aberto aos comentários, às opiniões divergentes, às discussões e a tudo que nos permita essa amplitude.
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