Serias por acaso uma miragem?
nos desertos da distância
compulsória e infértil
a mágica alquimia
gera entre a imaginação do poeta
o vórtice espiral das tempestades de areia
e o rastro das estrelas na solitude da noite abissal
e faz surgir na seiva amina
a célula primeira da tua existência
que concebe e acaricia a tua imagem
ressurgida na trajetória das aves de arribação
sob o sol acidular
no litoral do meu pais
entre as areias brancas do Atlântico.
Este espaço foi criado para me aproximar das pessoas que têm interesse pela poética, como um mundo de possibilidades a ser conhecido, inclusive, relacionando-o com as chamadas "exatas", que, veremos, não são tão exatas assim. Contém o meu pensar sobre cultura, ciência e sua relação com o mundo, e a chance de um olhar mais amplo sobre ele e suas questões. Está aberto aos comentários, às opiniões divergentes, às discussões e a tudo que nos permita essa amplitude.
terça-feira, outubro 09, 2012
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2 comentários:
Aimôpai! kkkkk Que porreta dona moça!
Na arribação tudo flui, tudo ventila, tudo se faz, tudo aflora, né não? kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Muito belo poema: o coração sente e dita, a pena escreve sorrateiramente melodias em desejos plenos! Oi que bom! kkkkkk
Hummm.... kkkk
O Sibarita
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