Este espaço foi criado para me aproximar das pessoas que têm interesse pela poética, como um mundo de possibilidades a ser conhecido, inclusive, relacionando-o com as chamadas "exatas", que, veremos, não são tão exatas assim. Contém o meu pensar sobre cultura, ciência e sua relação com o mundo, e a chance de um olhar mais amplo sobre ele e suas questões. Está aberto aos comentários, às opiniões divergentes, às discussões e a tudo que nos permita essa amplitude.
quinta-feira, junho 17, 2010
Univerdal arbitrário (guacira maciel)
Passo...
dentro do meu carro
vidro fechado ar condicionado
porta travada som ligado
passo...
a música me traz lembranças
e divago...
mal me dou conta
do sinal fechado...
agora
quem passa é a massa
nem percebo vidas
apenas bundas
pernas e grávidas barrigas
me irrita o arbitrário do vermelho
e a massa passa...
lenta e colorida
ousando interromper minha corrida
pra mim agora
o verde sinaliza a liberdade
e à massa
que ansiosa aguarda
se impõe a arbitrariedade
do sinal vermelho
e que só percebo
na retrovisão do meu espelho...
domingo, junho 06, 2010
A Importância da Arte na Aprendizagem; textos ressonantes... (lançado em 04/06)
[...] Me pergunto qual seria, verdadeiramente, a natureza do homem e imagino que não temos a necessária compreensão da amplitude dessa natureza. Talvez isso explique por que buscamos na arte a possibilidade de um homem coletivo e menos solitário. Essa busca poderia admitir que ele se sente parte da totalidade que a humanidade (homem coletivo) representa, pela possibilidade de ser um com esse todo, ou o homem completo, remetendo-nos a uma visão algo mitológica, da busca da totalidade perdida, da sua outra metade(? ). Seria essa, também, uma função da arte? Em sendo assim, seria ela uma oportunidade de libertação de uma vida que subjuga e submete esse homem, podendo transformar-se numa espécie de redenção do observador, pela representação? Voltamos, então, à questão fundamental de que existe forte envolvimento da razão no trabalho do artista, como forma, inclusive, de controle da realidade e não, de um fenômeno delirante de pura imaginação(ver no livro, análise sobre o Aleijadinho).
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