Asas...
retorno à noite original
paixão minuciosa
febre...
composição de bocas
olhos
mãos
e pele intocável...
espaço de drama
percepção sutil do voo
ecos derramados nos picos mais cristalinos
trazidos gris...
no profundo grito de aves que não repousam
mensageiras
como ondas furtivas
carrega teu tesouro poesia
a paz
o sangue latejante como águas de março
e o canto do vento suave de lugar nenhum
há em ti filosofia e lágrimas
a força de um colosso
na fragilidade lilás
e na serrilha das folhas novas
conténs a inexistência
do primeiro e diáfano orvalho
os receios da primeira amamentação
e a força letal da fera sem saída
a impetuosidade sem cuidado do primeiro cio
e o torpor que permanece depois da tempestade
sai do meu peito e escorre límpida
te rejeito impura
engrossa os lagos
abre-te ao balé do cisne
acaudala os córregos
generosa
mergulha no ser e me traz pérolas e esmeraldas
[gosto das suas tonalidades]
mas não te quero aqui
prisioneira...
Este espaço foi criado para me aproximar das pessoas que têm interesse pela poética, como um mundo de possibilidades a ser conhecido, inclusive, relacionando-o com as chamadas "exatas", que, veremos, não são tão exatas assim. Contém o meu pensar sobre cultura, ciência e sua relação com o mundo, e a chance de um olhar mais amplo sobre ele e suas questões. Está aberto aos comentários, às opiniões divergentes, às discussões e a tudo que nos permita essa amplitude.
terça-feira, junho 09, 2015
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Bom dia. Hoje são 26 de maio de 2023, ou seja, falei que estava voltando e a viagem de volta foi demorada...desculpem...foi falta de ânimo,...
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De início, evidentemente, nos reportaremos ao período histórico do Brasil Colonial, situado entre 1500-1822, que se refere à invasão do ter...
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Embora esteja um pouco atrasada nas postagens - e peço desculpas -, não deixei de pensar, de escrever, mas...é Carnaval... Ainda que, pessoa...
2 comentários:
"(...) há em ti filosofia e lágrimas..."
Hoje eu já diria: feliz de quem tem tudo isso... que eu contento-me com as últimas...
Ei, sumiu foi? kkkk E o caruru de São Cosme moça? kkk
Poxa, o seu poema porreta, a fragilidade do coração posto nas entrelinhas da caneta afiada cantando, clamando liberdade... kkkkkkkkk
O Sibarita
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