Que me tenhas extrema
e seja eu inteira
mas que me queiras utópica
e percebas sem fronteiras o sublime
que morre em mim se te aproximas
e me pertença e a ti
a mesma humanidade
que possa deixar inteira lá a minha alma
se te apossas do meu eu
e que te ergas sobre o corpo
cuja pele em cetim te afaga
ah... que te esvaias
e possa eu arder e apaziguar o teu cansaço
e ser tua manhã
aurora
a tua harpa e teu compasso
se em minha carne te alimentas
e te banhas no sangue
que aflora rubro em minhas faces
depois repouses
na leveza de espuma e te adormeça
o aconchego frágil em meu regaço
Este espaço foi criado para me aproximar das pessoas que têm interesse pela poética, como um mundo de possibilidades a ser conhecido, inclusive, relacionando-o com as chamadas "exatas", que, veremos, não são tão exatas assim. Contém o meu pensar sobre cultura, ciência e sua relação com o mundo, e a chance de um olhar mais amplo sobre ele e suas questões. Está aberto aos comentários, às opiniões divergentes, às discussões e a tudo que nos permita essa amplitude.
sexta-feira, maio 17, 2013
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