domingo, agosto 12, 2012

Poeta AMADO (Guacira)

Peço licença...

Compus este poema quando se foi Jorge Amado, o grande poeta da prosa, com o silêncio com que uma folha se desprende do galho no outono, pousa suavemente sobre águas correntes e deixa-se levar, sem submergir...

Vai-se o poeta da prosa
sacerdote azul do candomblé
que seus tambores cala por três dias
em homenagem ao grande pai
de Gabriela
Dona Flor e Pedro Arcanjo
arrebatado por um anjo
é calado o contador
das histórias da Bahia
cai da árvore uma folha
e mais uma estrela é nascida
choram todos
Ilhéus e Itabuna
e seu amor de toda a vida
aquela
de quem há pouco o ouvimos dizer
pra mim amor se escreve com Z.

Um comentário:

O Sibarita disse...

Eita menina porreta meu Deus!Humm...kkkkkkk

O Jorge dispensa qualquer comentário, muito 10 seu poema.

Bacana sua homenagem dona moça!


O Sibarita