[...] Me pergunto qual seria, verdadeiramente, a natureza do homem e imagino que não temos a necessária compreensão da amplitude dessa natureza. Talvez isso explique por que buscamos na arte a possibilidade de um homem coletivo e menos solitário. Essa busca poderia admitir que ele se sente parte da totalidade que a humanidade (homem coletivo) representa, pela possibilidade de ser um com esse todo, ou o homem completo, remetendo-nos a uma visão algo mitológica, da busca da totalidade perdida, da sua outra metade(? ). Seria essa, também, uma função da arte? Em sendo assim, seria ela uma oportunidade de libertação de uma vida que subjuga e submete esse homem, podendo transformar-se numa espécie de redenção do observador, pela representação? Voltamos, então, à questão fundamental de que existe forte envolvimento da razão no trabalho do artista, como forma, inclusive, de controle da realidade e não, de um fenômeno delirante de pura imaginação(ver no livro, análise sobre o Aleijadinho).
Este espaço foi criado para me aproximar das pessoas que têm interesse pela poética, como um mundo de possibilidades a ser conhecido, inclusive, relacionando-o com as chamadas "exatas", que, veremos, não são tão exatas assim. Contém o meu pensar sobre cultura, ciência e sua relação com o mundo, e a chance de um olhar mais amplo sobre ele e suas questões. Está aberto aos comentários, às opiniões divergentes, às discussões e a tudo que nos permita essa amplitude.
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