Batido ao vento
barcos à deriva
sem âncoras
entremeados
da solenidade dos verdes dos musgos
agarrados aos cascos
como crustáceos à pedra
já não tem sentido o cais
ventos pagãos
roçam a tua tez
e saboreio nela a brisa escorrida
com cheiro de maresia
misturado ao teu arfar cansado
aceso
o hálito doce
impede-me o sono
atormentada anseio
por te ter na boca
à madrugada
pelas janelas escancaradas
como sinto teus poros,
lavradas em cristal,
penetram-me borbulhas de mar
antegozando o favo
e meus pés entrelaçados aos teus
cansados
mornos
divindade
casto
louco
pousas
mergulhas
danças
avaporas-te
Este espaço foi criado para me aproximar das pessoas que têm interesse pela poética, como um mundo de possibilidades a ser conhecido, inclusive, relacionando-o com as chamadas "exatas", que, veremos, não são tão exatas assim. Contém o meu pensar sobre cultura, ciência e sua relação com o mundo, e a chance de um olhar mais amplo sobre ele e suas questões. Está aberto aos comentários, às opiniões divergentes, às discussões e a tudo que nos permita essa amplitude.
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2 comentários:
Ai meu Deus do céu! kkk A moça, tá que tá... tem coisa melhor? tem não, né fia? Hummm... kkkk
Uma poema porreta cheio de desejos e entregas, oi que bom! kkkkkkkk
Dona menina Guacira, é isso, o amor há de prevalecer sempre, ainda, que seja em sonhos, sei, não é o caso, ô maravilha!
Eparrei Iansã!
bjs
O Sibarita
Menino...tem coisa melhor, não...
Mas o amor pode ser só sonho, nada!...tem que ser assim: forte, VIVO!!
Eparrei Iansã!
Beijo e obrigada.
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