Não adormeça ainda
é cedo
o tempo nosso
é tão pequeno
é cedo
ainda não é finda
a abstração crepuscular
Não adormeça ainda
é cedo
nosso futuro é tão fugaz
tão temporariamente
contido no presente
não dormeça ainda
é cedo
deixa que eu sinta
a minha pele arrepiar-se
nos pêlos louros
do teu braço
no teu abraço
não adormeça ainda
é cedo
ao dormir te vais de mim
e vagas por onde
não me leva a tua mão
o teu olhar
ao dormir jazes à mercê
sabe-se lá de quê
um outro amor
talvez
não adormeça ainda
é cedo
no teu dormir te vais
e o que amo em ti
nos braços de Morfeu se esvai
esse é o fundamento
do meu medo
o teu regresso
te traz vazio de volta a mim
não adormeça ainda
é cedo
não adormeça ainda...
é cedo
o tempo nosso
é tão pequeno
é cedo
ainda não é finda
a abstração crepuscular
Não adormeça ainda
é cedo
nosso futuro é tão fugaz
tão temporariamente
contido no presente
não dormeça ainda
é cedo
deixa que eu sinta
a minha pele arrepiar-se
nos pêlos louros
do teu braço
no teu abraço
não adormeça ainda
é cedo
ao dormir te vais de mim
e vagas por onde
não me leva a tua mão
o teu olhar
ao dormir jazes à mercê
sabe-se lá de quê
um outro amor
talvez
não adormeça ainda
é cedo
no teu dormir te vais
e o que amo em ti
nos braços de Morfeu se esvai
esse é o fundamento
do meu medo
o teu regresso
te traz vazio de volta a mim
não adormeça ainda
é cedo
não adormeça ainda...
3 comentários:
Amei este poema! Conseguiu emocionar-me ao ponto de ficar arrepiada... Obrigada, Guacira!
Um abraço!
Meu Deus!
Você nem sabe o quanto me custou escrevê-lo!! pelo jeito, consegui ser muito real na poética... (rs)
Agradeço e me sinto honrada com seu comentário.
Um abraço...
Querida...
A honra é toda minha! Volto sempre ao seu cantinho, para poder saborear, aos poucos, as suas palavras...
Identifico-me, em especial, com este poema, talvez pela sua fragilidade...
Beijo grande!
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